Startup Alicerce quer chegar a 10 milhões de alunos até 2030

São Paulo (SP) – Transformar o cenário educacional brasileiro, promovendo oportunidades de crescimento pessoal e profissional aos seus alunos é o propósito do Alicerce, startup investida pela Wayra Brasil, CVC (Corporate Venture Capital) early stage da Vivo/Telefónica. Por meio de um método de ensino disruptivo, data driven, que parte sempre de um diagnóstico individual por aluno, com planejamentos construídos para acompanhar e estimular a aprendizagem, a edtech já impactou 100 mil pessoas em 23 estados brasileiros e tem uma meta audaciosa: alcançar 10 milhões de alunos até 2030.

“Isso é muito disruptivo como pensamento educacional no Brasil, em que a maior parte das ofertas é baseada na entrega de um conteúdo padronizado, em que cabe ao aluno acompanhar, e se ele fica pra trás, o problema é dele ou da família. Os mecanismos de aprovação automática e de leniência tornaram-se um problema sistêmico, em que os alunos fingem que aprendem, os professores fingem que ensinam, mas ninguém aprendeu de verdade”, analisa Paulo Batista, CEO e fundador da startup.

Com soluções para os públicos B2C, B2B e B2G, e o lema de que “nenhum aluno fique para trás”, a edtech, quer ajudar a resolver um dos principais problemas estruturais do Brasil: o apagão de aprendizagem básica. Dados do PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) e do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) mostram que 95% dos brasileiros não dominam o mínimo que deveriam das competências estruturantes de leitura, escrita e matemática. Para isso, a edtech criou uma metodologia em que o aluno aprende de maneira rápida, escalável e a um baixo custo.

Empreendedor de segunda viagem, Paulo Batista já havia criado, escalado e vendido a Dental Cremer, um e-commerce de materiais odontológicos, antes de fundar o Alicerce. Apaixonado por educação, foi professor voluntário em um cursinho para alunos de escola pública, quando cursava a faculdade de Direito da USP. Como empreendedor, percebeu os gargalos da qualidade de mão de obra no Brasil e os efeitos diretamente ligados às lacunas de aprendizagem. ”Queremos impactar cada vez mais pessoas para mudar o jogo na educação brasileira. Nada encanta mais o ser humano do que o sentimento de que aprendeu algo de verdade. Isso é muito forte e empoderador”, acredita o CEO.

No B2C, o público alvo da edtech são famílias de classe B, C e D, que contratam a startup principalmente como programa de reforço escolar presencial ou online. As aulas são oferecidas de forma presencial ou online e com uma metodologia proprietária que gamifica e estimula o ensino. No B2B, a empresa desenvolve projetos de reforço escolar ou qualificação profissional, sob medida, para grandes empresas e grandes filantropos, em que os alunos entram como bolsistas, ajudando a formar de garçons a programadores de software. Já no B2G, são desenvolvidas parcerias público-privadas com municípios e estados para programa de reforço escolar dentro das escolas públicas.

Os processos e modelo de gestão do Alicerce tem foco em três pilares: o conhecimento, em que são trabalhadas habilidades como leitura, escrita, matemática, inglês e programação de computador; o sócio-emocional, com soft skills voltadas para atitudes positivas e construção de uma mentalidade de crescimento; e o da descoberta ou qualificação profissional com atividades voltadas para ampliação geral do repertório, das artes ao empreendedorismo, passando por astronomia, filosofia e sustentabilidade.

O Alicerce tem recebido destaque internacional. A edtech foi uma das duas startups brasileiras a receber o selo nas categorias Erradicação da Pobreza, Educação de Qualidade e Redução das Desigualdades pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2022. “Enquanto o debate sobre a real aprendizagem não crescer no Brasil, de modo a atacar o problema de forma corajosa, propondo mudanças profundas, será difícil enxergar resultados muito diferentes do que o que temos observado. Precisamos construir uma abordagem centrada no aluno, e que não aceita seu fracasso, incentivando a autorresponsabilização e mostrando que isso é possível e pode ser realizado em escala”, finaliza o CEO, Paulo Batista.

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Autor: canalexecutivoblog

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