Safra dos Cafés do Brasil representa 32% da produção mundial

Brasil amplia a liderança no mercado de café–Editorial O Estado de S.Paulo  | Brasilagro

Brasília (DF) – A produção total dos Cafés do Brasil foi estimada em um volume físico equivalente a 54,7 milhões de sacas de 60kg para a safra de 2023. Tal estimativa inclui obviamente a produção de 37,9 milhões de sacas da espécie de Coffea arabica, as quais equivalem a 69,3% da produção nacional, e, adicionalmente, 16,8 milhões de sacas de Coffea canephora, espécie no caso que contempla os cafés conilon e robusta, que correspondem a 30,7% da safra nacional total.

Em nível mundial a produção da cafeicultura deverá atingir o equivalente a 171,3 milhões de sacas de 60kg, das quais 98,6 milhões de sacas serão da espécie de C. arábica, que corresponderão a 57,5% da safra global, e 72,7 milhões de sacas de C. canephora, que representarão em torno de 42,5% da produção mundial no ano-cafeeiro 2022-2023.

Neste mesmo contexto, vale também destacar que a safra estimada para os Cafés do Brasil, caso tais números se confirmem, corresponderá a 32% da produção global, incluindo obviamente as duas espécies citadas. E, especificamente, que a produção de café arábica no Brasil equivalerá a aproximadamente 38,5% da produção de C. arabica em nível mundial, e, ainda, que a produção brasileira de C. canephora corresponderá a 23% da produção dessa espécie (robusta+conilon) em nível mundial.

Outro ponto que merece destacar nesta análise é que a área da cafeicultura, cujas lavouras estão de fato produzindo nesta safra 2023 no Brasil, totaliza 1,87 milhão de hectares, sendo que 1,48 milhões de hectares são destinados ao café arábica, e aproximadamente 390 mil hectares são de canephora (robusta e conilon), o que permite estimar que a produtividade média total dos Cafés do Brasil será de 29,2 sacas por hectare, considerando a safra total de 54,7 milhões de sacas citada anteriormente, com as duas espécies de cafés cultivadas no País.

Os dados dos Cafés do Brasil da safra 2023 foram extraídos do Acompanhamento da Safra Brasileira de Café – maio 2023, da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, assim como do Relatório sobre o mercado de Café – abril 2023, da Organização Internacional do Café – OIC, os quais estão disponíveis na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

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Preço médio do frete por km rodado subiu 5% em abril, aponta Repom

São Paulo (SP) – Dados do último Índice de Frete Repom (IFR) apontaram que o preço médio do frete por quilômetro rodado aumentou 5% em abril, quando comparado a março, e fechou o mês com média de R$ 8,36. Os dados são da Repom, marca especializada em soluções de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga da Edenred Brasil, líder mundial em soluções transacionais para empresas, comerciantes e empregados.

“Neste ano, o preço médio do frete segue em alta que, no acumulado, já chega a 18%, ainda resultado da escalada da safra de grãos, o que impulsiona também os custos logísticos. No mesmo período do ano passado, o preço também seguia tendência de aumento, causado principalmente pelas frequentes altas no valor médio do litro do diesel”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Repom.

A fatia que corresponde ao diesel na composição do preço médio do frete caiu de 40,45%, registrada no consolidado de 2022, para 37,18%, nesses primeiros quatro meses de 2023, resultado da queda no valor do litro do combustível. “No fechamento de abril deste ano, tivemos um alívio no que diz respeito ao diesel, mas, além da safra, tivemos alta na fatia que corresponde aos juros, que aumentou de 10,36% no ano anterior para 11,06% neste ano, o que onera o setor e, como consequência, pressiona a margem de lucro dos caminhoneiros”, finaliza Fernandes.

O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom. Marca da Edenred Brasil, a Repom é especializada em soluções tecnológicas de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga e há 30 anos é líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio, com mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos por suas soluções em todo o Brasil.

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Para 87% das lideranças, ESG é essencial para o sucesso do negócio

São Paulo (SP) – Cada vez mais, os executivos dizem sim para a sustentabilidade e a agenda ESG dentro das companhias. É o que aponta o estudo global ESG Trends Index feito pela EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, no qual 87% dos líderes entrevistados acreditam que as questões de sustentabilidade e ESG são essenciais para os negócios, sendo determinantes para o sucesso a longo prazo.

“É esse pensamento que tem de ser mais presente nas discussões de CEOs, CFOs e conselhos. Mais do que uma agenda de reputação, é uma temática transversal e de negócios”, observa Ricardo Assumpção, sócio-líder de ESG para a América Latina Sul e Chief Sustainability Officer (CSO) da EY Brasil.

O levantamento ouviu mais de 500 executivos c-level do ranking da Fortune 1000, de diversas indústrias como energia, varejo, saúde e serviços financeiros com receitas de US$ 1,5 bilhão ou mais. “A sustentabilidade é um tema que precisa estar interligado com a estratégia de negócio da companhia. Só com isso ela será realmente efetiva, eficaz e sustentável a longo prazo”, ressalta Assumpção.

A pesquisa também reforça a importância de integrar a sustentabilidade ao modelo de negócios. “As prioridades ESG e de sustentabilidade podem oferecer a transparência que os investidores buscam, as culturas e práticas de trabalho que os funcionários exigem e o foco nas questões ambientais que moldam o comportamento do consumidor”, conta o executivo. Metade dos entrevistados destacou as iniciativas de sustentabilidade da empresa em torno do desenvolvimento e comercialização de produtos sustentáveis ou o desenvolvimento de cadeias de suprimentos mais ágeis e sustentáveis para o futuro de seus negócios.

Outro dado apontado pelo relatório é que 82% dos líderes entrevistados confirmam que suas organizações têm iniciativas de redução de emissões de carbono e metas para atingir zero líquido em um determinado ano. E mais de dois em cada cinco executivos também relataram foco em sustentabilidade e iniciativas ESG mais relacionadas à equidade social, uma preocupação fundamental para funcionários, clientes e outras partes interessadas.

As organizações estão investindo nas mudanças necessárias para conduzir as prioridades de sustentabilidade e também se conscientizar do impacto positivo e negativo que a sustentabilidade e ESG podem ter em seus negócios. Quando questionados sobre os principais riscos emergentes quando se trata de ESG, 54% dos líderes apontaram as questões ambientais como fator principal. Já para 52%, a tecnologia é o principal ponto a se considerar, à medida que o cenário evolui e as iniciativas ganham impulso mais visível.

Assumpção observa que a agenda ESG vai muito além das mudanças climáticas, emissão de carbono e uso de combustíveis fósseis. “Por estar ligada à estratégia e cultura organizacional das companhias, o tópico social e humano da agenda também será impulsionado. Hoje, já existem empresas que adotam iniciativas de sustentabilidade e ESG para melhorar as condições gerais dos funcionários, apoiando a saúde e a produtividade, por exemplo”. Segundo o ESG Trends Index, 61% dos líderes dizem que abordar a saúde e o bem-estar geral dos funcionários é fundamental para o sucesso de suas organizações e 58% acreditam na importância de abordar o impacto econômico, incluindo salários justos, e a grande maioria (92%) dos líderes reforça o valor da diversidade, inclusão e direitos humanos no local de trabalho.

“E o papel do CSO também pode ser um retrato dessa mudança. Antigamente, esse cargo não existia e hoje já está mais difundido”, explica Ricardo. A pesquisa mostra que 81% dos entrevistados afirmam ter um CSO ou posição equivalente dentro de sua hierarquia de liderança, com foco no desenvolvimento de estratégias de sustentabilidade essenciais para alcançar resultados de longo prazo e metas de negócios. “Um outro reflexo positivo é que, cada vez mais, os CSOs estão se reportando aos CEOs e CFOs das companhias, o que destaca o compromisso de incluir, na prática, o ESG nos negócios”, completa o executivo.

Por fim, o relatório indica que entre 86% e 91% dos líderes entrevistados relatam que suas organizações estão dando luz verde e impulsionando as parcerias de ESG e sustentabilidade nas indústrias e iniciativas público-privadas. “A sustentabilidade é um assunto de todos e está indo além de uma simples tendência. É um imperativo de negócios”, conclui Assumpção.

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Indústria da multipropriedade atinge VGV de R$ 60 bilhões

São Paulo (SP) – Uma forma inovadora de adquirir imóveis. Essa é uma das propostas da multipropriedade, modelo de negócios que se popularizou nos Estados Unidos há décadas e vem se consolidando no Brasil. O sistema funciona com base na compra de propriedades por investidores que adquirem uma ou mais frações de um determinado imóvel e dividem tanto o direito de uso quanto as responsabilidades financeiras com os demais cotistas. E mais: os coproprietários podem optar por se hospedar, alugar ou intercambiar seu imóvel com propriedades em outros destinos.

A prova mais concreta da maturidade dessa indústria é seu constante crescimento, registrada ano após ano no estudo mercadológico “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil”. A edição 2023, traz resultados do ano anterior e revela indicadores acima das expectativas, a começar pelo aumento de 43,3% do valor geral de vendas (VGV) potencial, um dos índices mais relevantes para esse segmento. O setor também comemora alta de 15,4% na oferta de empreendimentos que operam neste modelo em território nacional, saltando de 156, em 2022, para 180, em 2023.

A pesquisa tem base em informações coletadas no banco de dados da Caio Calfat Real Estate Consulting, um dos maiores especialistas do segmento na América Latina, combinadas a pesquisas junto aos agentes do setor. Das 180 multipropriedades mapeadas, 97 estão prontas, 69 em construção e 14 em fase de lançamento. As regiões Sul e Nordeste lideram a oferta com, respectivamente, 54 e 51 multipropriedades. Em seguida vêm o Sudeste (43), Centro-Oeste (26) e Norte (6).

Os dados acima registram a história do setor de multipropriedades. Contudo, a base de análise financeira e de tendências do relatório, considerou o mercado corrente nacional, que é composto por projetos que estão prontos há menos de cinco anos e/ou possuem estoque de frações inferior a 95%. Esse universo é composto por 104 empreendimentos que se enquadram nesse cenário (sendo 50 imóveis em construção, 41 prontos e 13 em lançamento), queda de 9,6% na comparação com os 115 registrados em 2022.

O número de unidades habitacionais saltou de 22.398, no mapeamento de 2022, para 25.672 (+14,6%) e o VGV potencial desse grupo de multipropriedades chegou a R$ 47,1 bilhões, crescimento de 38,4% em relação ao ano anterior quando o índice no mercado corrente nacional atingiu R$ 34,1 bilhões. Empreendimentos em construção lideram o resultado, com VGV de R$ 24,3 bilhões, seguido pelos prontos (R$ 16,2 bilhões). Entre as UHs, o estudo destaca 12.608 em construção, 9.717 prontas e 3.275 em fase de lançamento.

Aumentos também foram registrados no número de frações – 628.260, em 2022, e 705.672, em 2023 – e no valor médio delas. Em 2022, cada fração valia R$ 54.201 (ou R$ 57.231, se for considerado o IPCA acumulado de 12 meses) enquanto em 2023 elas chegam a R$ 66.778. O valor médio por status de projeto é de R$ 70.743 (obras prontas), R$ 65.311 (lançamentos) e R$ 64.746 (em construção).

A média de uso continua a mesma do ano anterior (1.9 semana por fração adquirida), mas varia de acordo com o status do projeto: 2,2 semanas por fração no caso de multipropriedades prontas, 1,8 para as em construção e 1,7 para os lançamentos.

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Safra dos Cafés do Brasil deve atingir 54,9 milhões de sacas, alta de 8%

Brasil deve produzir 54,9 milhões de sacas de café neste ano - Bem Paraná

Brasília (DF) – A produção total estimada dos Cafés do Brasil, país que é o maior produtor, exportador e segundo maior consumidor do produto, em nível mundial, para esta safra de 2023, incluindo as duas espécies de café, arábica e conilon, está prevista para atingir um volume físico equivalente a aproximadamente 54,94 milhões de sacas de 60kg. Tal quantitativo, se confirmado, representará um aumento de 7,9%, em relação à produção de café de 2022, a qual foi de 50,92 milhões de sacas de 60kg.

Tendo como referência os números oficiais da safra de café disponíveis no mês de abril, os quais estão sendo objeto desta divulgação e análise, constata-se que a produção de café da espécie de arábica será de 37,43 milhões de sacas, numa área de 1,5 milhão de hectares e produtividade média de 24,8 sacas por hectare, o que representa um aumento de 10,2% em relação à produtividade média da safra anterior.

E, neste mesmo contexto, quanto à produção do café conilon, cuja safra foi calculada em 17,5 milhões de sacas numa área de 394,3 mil hectares, a produtividade média estimada corresponderá a 44,4 sacas por hectare, ou seja, uma variação negativa de 5,1%, tendo como base o mesmo período comparativo.

Nesse contexto, vale ressaltar que os cafés brasileiros são produzidos nas cinco regiões geográficas do País. Caso seja estabelecido um ranking dos seis maiores estados produtores de café, exclusivamente em relação à área total de produção que, neste ano de 2023, é de 1,9 milhão de hectares, constata-se que Minas Gerais, maior estado produtor de café da Federação, ocupa uma área 1,1 milhão de hectares, o que corresponde a aproximadamente 58,2% da área em produção no País.

Convém destacar que os números e dados desta análise constam do Sumário Executivo do Café – Abril 2023, da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, documento que é publicado mensalmente e também está disponível no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, Rede Integrada de Pesquisa coordenada pela Embrapa Café.

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Em fevereiro, Brasil ganhou 22 mil novas empresas por dia útil

Brasil registra mais de 1 milhão de novas empresas em 2022 | Vida Moderna

São Paulo (SP) – No mês de fevereiro, o Brasil registrou a abertura de 398.404 novos negócios, o equivalente a 22.133 empreendimentos criados por dia útil. Esse foi o maior número da série histórica do Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian, que teve início em 2010.

De acordo com Cleber Genero, vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, “os primeiros meses do ano costumam ser o momento em que as pessoas começam a tirar os projetos do papel, o que pode explicar a crescente no número de aberturas. Além disso, ao longo do último ano, tivemos diversas medidas para incentivar o empreendedorismo no país, com programas que reduzem a burocracia e facilitam a concessão de crédito para empreendedores”.

A análise por setor mostrou também que o segmento de Serviços teve o segundo recorde histórico consecutivo em 2023, esse de 286.143 frente aos 257.769 registrados em janeiro.

Recorde de aberturas

No recorte por Unidades Federativas (UFs), 11 estados brasileiros marcaram números recorde na abertura de companhias em fevereiro deste ano. São eles: São Paulo (119.719), Minas Gerais (42.037), Paraná (30.349), Santa Catarina (24.174), Rio Grande do Sul (23.420), Goiás (16.214), Mato Grosso (9.145), Distrito Federal (7.760), Mato Grosso do Sul (5.596), Rondônia (2.664), e Roraima (886).

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Brasil recicla 100% das latinhas de alumínio, novo recorde

São Paulo (SP) – Dados obtidos pela Recicla Latas, com o apoio da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alumínio (Abralatas), revelam que em 2022 os recicladores processaram 390,2 mil toneladas de sucata de latinhas, montante equivalente às 31,85 bilhões de unidades comercializadas pelos fabricantes de latas ao longo de todo o ano. Inédito, o índice de reciclagem de 100% alcançado pelo Brasil evidencia o sucesso na reciclagem de latas de alumínio para bebidas.

O feito foi celebrado pelas entidades, unindo fabricantes e recicladoras da latinha, partes fundamentais desse processo, que explicaram a conquista. “Esse resultado comprova mais uma vez que o sistema de logística reversa brasileiro das latas de alumínio é robusto e maduro. Nossos associados continuam aperfeiçoando esse modelo e mantendo nossos índices em patamares elevados, inclusive em cumprimento aos compromissos que assumimos com o Ministério de Meio Ambiente”, destaca Renato Paquet, secretário executivo da Recicla Latas.

O índice de reciclagem de 2022 é o maior da série histórica, superando o anterior de 2021 de 98,7%. Nos últimos 15 anos, a média está acima de 95%, confirmando o Brasil como um dos maiores recicladores de latinhas do mundo e fazendo desse setor um exemplo de economia circular. “Nossas ações pela reciclagem são amplas e estruturadas, refletindo em resultados extremamente positivos como esse. Além de recuperarmos todo o montante colocado no mercado, ainda realizamos campanhas de educação ambiental e projetos de capacitação de gestores públicos e cooperativas de catadores. Aliás, os catadores são peça fundamental nesse sistema e é nossa prioridade melhorar suas condições de trabalho”, conclui Renato.

“O ano de 2022 foi atípico, mas estamos felizes por alcançarmos um recorde. Houve um ajuste de estoques na cadeia produtiva, com reflexos até mesmo no nosso índice de reciclagem. No final das contas, houve um fluxo maior de latas para a reciclagem” comentou Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas e atual presidente do conselho da Recicla Latas.

“Este resultado consolida o alumínio como solução estratégica para a economia circular. O protagonismo da indústria brasileira na reciclagem de latas para bebidas se deve aos investimentos do setor do alumínio na ampliação e modernização das fábricas de reciclagem e em rede própria de coleta, e reafirma a capacidade da cadeia de atender à toda demanda nacional”, explica Janaina Donas, presidente executiva da Abal.

A reciclagem da latinha evitou a emissão de mais de 15 milhões de toneladas de gases de efeito estufa (GEE) nos últimos 10 anos e injeta aproximadamente R$ 6 bilhões anualmente na economia, contribuindo na geração de trabalho e renda para mais de 800 mil catadores. São 36 centros de coleta em 19 estados, centros de laminação e reciclagem e 25 fábricas da embalagem em todas as regiões do Brasil.

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São Paulo tem 544 cidades sem lojas de cash & carry

Oportunidades de Expansão

São Paulo (SP) – Um estudo da Varejo 360, especializada em pesquisas de mercado, mapeou o potencial de expansão do cash & carry no estado de São Paulo. Segundo o levantamento, existem 544 municípios paulistas que não possuem operações do formato. O cash & carry tem participação superior a 50% em apenas 8 cidades do estado. “Se desconsiderarmos as cidades com menos de 10.000 habitantes, o número de cidades que ainda não possuem uma loja cash & carry cai para 274”, aponta o estudo. Em relação a municípios com menos de 50 mil habitantes, 39 deles não contam com o formato.

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Mercado imobiliário desacelera e lançamentos têm queda de 44%

Mercado imobiliário: intenção de compra em queda sugere estabilidade

Brasília (DF) – Unidades residenciais lançadas no primeiro trimestre de 2023 sofreram queda de 44,4% comparadas ao trimestre anterior. Apesar da queda significativa, o setor não está com falta de demanda, nem de estoque, de acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. Segundo ele, o mercado imobiliário está saudável e equilibrado, o que existe é a falta de confiança do empresário do setor.

A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa, nesta segunda-feira, 29. O levantamento faz parte do estudo Indicadores Imobiliários Nacionais do 1º trimestre de 2023, realizado pela CBIC e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain Inteligência Estratégica.

O primeiro trimestre de 2023 demonstrou uma desaceleração do mercado imobiliário, que registrou queda nos lançamentos, vendas, oferta final, e no programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com a CBIC, a insegurança dos incorporadores em investimentos privados é consequência de fatores como a alta taxa de juros; a escassez e o encarecimento de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) para o financiamento; da necessidade de revisão dos tetos para contratação com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da adequação da curva de subsídios.

A queda no número de lançamentos reflete diretamente no número de contratações futuras, segundo a entidade. “Precisamos ter atenção a partir dessa queda porque o movimento seguinte pode ser o menor número de vendas e, consequentemente, uma menor geração de empregos”, disse Martins.

Lançamentos

O número de lançamentos registrados no quarto trimestre de 2022 foi de 87.315 novas unidades, enquanto o primeiro trimestre de 2023 registrou 48.554, apontando queda de 44,4%. O presidente da Comissão de Indústria Imobiliária, Celso Petrucci, destacou que não havia uma queda assim há 7 anos.

“Quando consolidamos os números ficamos assustados com a redução dos lançamentos. Nós não lançávamos esse número tão baixo de unidades desde do 2˚ trimestre de 2016, então essa redução de 44,4% nos chamou muita atenção”, destacou Petrucci.

Todas as regiões apresentaram queda nos lançamentos. A maior variação registrada no 1TRi2023 em relação ao trimestre anterior foi percebida na região Norte, com decréscimo de -86,9%. Seguida da região Sudeste (-44,9%) e Centro-Oeste (-42,4%). A região que apresentou menor queda foi o Nordeste (-39,7%), com 9.667 unidades lançadas.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, a queda permaneceu acentuada (-30,2%), apontou o estudo. Para Petrucci, essa queda mostra uma insegurança dos incorporadores em colocar novos produtos no mercado. “Nós não temos problema de demanda, o problema maior que a gente vê hoje no mercado é de confiança na economia e no custo alto de juros”, explicou o presidente da CII.

Caso esse movimento de queda continue nos próximos trimestres, isso irá gerar uma preocupação no mercado imobiliário, afirmou Petrucci. Para ele, poderá faltar unidade para ser vendida no país e, consequentemente, o aumento de preço.

Vendas

No comparativo de unidades vendidas entre o primeiro trimestre deste ano e o último de 2022, a queda foi de -5,2%, enquanto se comparado com o mesmo período de 2022, o registro foi de -9,2%.

Segundo o levantamento, apenas duas regiões do país apresentaram crescimento nas vendas em relação ao período anterior. O Norte apontou crescimento de 17,5%, e o Nordeste (1,2%). A maior queda nas vendas entre o 1T2023 e o 4T2022 foi apontada pelo Centro-Oeste (-14,4%).

Oferta Final

A oferta final, segundo o estudo, também apontou queda. O 1T2023 registrou 273.331 unidades disponíveis, enquanto no 4T2022, o número de unidades chegou a 297.770, apontando queda de -8,2%.

Considerando a média de vendas dos últimos 12 meses, se não houver novos lançamentos o estoque se esgotaria em 10,8 meses.

Minha Casa, Minha Vida (MCMV)

Apesar de o programa contar com representação significativa nas unidades totais lançadas pelo país, o levantamento apontou que o programa tem perdido espaço no mercado brasileiro. No primeiro trimestre de 2021, as unidades do MCMV representavam 56% dos lançamentos, já no mesmo período em 2022 a participação foi de 42%. Este ano chegou somente a 35%.

No primeiro trimestre do ano, a queda em unidades lançadas foi de -48,9% e de -15,9% nas vendas na comparação com o último trimestre de 2022.

Para Celso Petrucci, os dados demonstram que o MCMV está perdendo a proporcionalidade que ele tinha no mercado.

“No programa, os lançamentos em relação ao quarto trimestre caíram quase 50%. Em relação ao mesmo trimestre de 2022, 41,8%. As vendas também caem menos por causa da oferta. Então, ficamos com cada vez menos empreendimentos do MCMV em construção”, explicou Petrucci.

Para o CEO da Brain, Fábio Tadeu, o que se vê no Brasil é um represamento. “Justamente esse aguardar às novas regras, aos novos limites, novos enquadramentos, novos subsídios. Está todo mundo nesse aguardar”, disse Tadeu.

O presidente da CBIC complementou e destacou o olhar dos empresários. “Eles estão com o empreendimento aguardando na gaveta, pronto para lançar, mas eles estão com uma expectativa que esses limites atendam a realidade de mercado. Então, se eventualmente esses valores que forem lançados não forem adequados à realidade de mercado, isso pode gerar uma frustração e pode ser também maléfico”, pontuou José Carlos Martins.

A CBIC destacou que a expectativa pelas novas regulações do MCMV e decisões importantes do Conselho Curador do FGTS, que ainda não teve suas deliberações retomadas, além do rescaldo da inflação de materiais e da alta taxa de juros, são os principais elementos que impactaram esse mercado no primeiro trimestre.

“Com a reunião do conselho curador do FGTS, a gente espera que eles possam trabalhar com a questão dos limites em relação à adequação da curva de descontos ou subsídios, e que tirem esse atraso que nós temos do MCMV em relação aos demais padrões do mercado imobiliário”, defendeu Celso Petrucci.

“Falta de vontade e gente querendo comprar não falta, o que precisa é dar as condições razoáveis para que possam adquirir”, finalizou o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

Intenção de compra

O CEO da Brain, Fabio Tadeu, ainda apresentou dados sobre a intenção de compra do consumidor, com base em pesquisa aplicada em 31 cidades do país. “Depois de dois anos em queda, chegamos num patamar de base da intenção de compra de imóveis, passamos de 31% em novembro do ano passado para 35% em março deste ano”, mostrou Fábio.

Segundo a pesquisa, 30% das famílias pretendem fechar negócio em até um ano e 9%, em até seis meses. “A principal motivação dessas pessoas é sair do aluguel e adquirir o primeiro imóvel”, destacou Tadeu.

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Confiança da Indústria recua 1,6 ponto em maio, apura FGV

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) do FGV IBRE recuou 1,6 ponto em maio, para 92,9 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice subiu pelo terceiro mês consecutivo ao variar 0,3 ponto, para 93,9 pontos. “A confiança da indústria voltou a desacelerar influenciada não apenas pela percepção de piora da situação atual, mas também pelas perspectivas pessimistas em relação aos próximos meses. A queda foi difusa entre os segmentos pesquisados, porém mais intensa nas categorias de uso de bens de consumo duráveis e não duráveis, que observam piora da demanda elevando o nível dos estoques. O cenário desafiador atual, com enfraquecimento na demanda, taxa de juros elevada e inflação geram maior cautela nos empresários que projetam redução na produção e uma tendência negativa para os negócios nos próximos seis meses parecida com o observada no período da pandemia em 2020.” comenta Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE.

Em maio, houve queda da confiança em 13 dos 19 segmentos industriais pesquisados pela Sondagem. O resultado reflete piora tanto nas avaliações sobre a situação atual, quanto nas expectativas em relação aos próximos meses. O Índice Situação Atual (ISA) e o de Expectativas (IE) recuaram 1,7 ponto para 91,8 pontos e 94,0 pontos, respectivamente.

Entre os quesitos que integram o ISA, a percepção dos empresários em relação ao nível de demanda foi o que mais influenciou negativamente o resultado do índice com queda de 2,5 pontos no indicador para 92,4 pontos. O indicador que mede o nível de estoques também piorou ao subir 1,6 ponto para 106,6 pontos se mantendo acima do nível neutro desde setembro de 2022. Quando este indicador está acima de 100 pontos, sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos (ou acima do desejável). Em menor proporção, o indicador que mede a percepção dos empresários em relação à situação atual dos negócios cedeu 0,5 ponto para 90,6, menor nível desde novembro de 2022.

Em relação as perspectivas futuras, os empresários se mantêm pessimistas pelo segundo mês consecutivo, após a forte melhora em março. O indicador que mede a produção prevista para os próximos três meses foi o que exerceu maior influência no índice, ao recuar 4,1 pontos, para 96,6 pontos. No horizonte de seis meses, há piora da tendência dos negócios com queda de 2,6 pontos no indicador que atinge 87,6 pontos, menor nível desde julho de 2020, período em que a economia sofria fortes efeitos do lockdown. No sentido contrário, o emprego previsto avançou 1,6 ponto, para 98,1 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria cedeu 0,6 ponto percentual, para 80,1%.

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