Araucária (PR) – Três a cada quatro indústrias brasileiras — 75% – acreditam que a energia elétrica teve impacto relevante sobre os seus custos totais, de acordo com uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizada neste mês de fevereiro. Com um portfólio completo de serviços e atuação no mercado internacional, a A1 Engenharia oferece soluções completas para plantas industriais, incluindo a geração de energia, o que permite reduzir os custos do insumo e tornar as operações mais competitivas.
Com mais de duas décadas de expertise e três unidades de negócios — Engenharia & Gerenciamento, Fabricação e Energia —, a empresa desenvolve turbinas de condensação e de contrapressão com patentes da tecnologia, que podem ser usadas para a geração de energia em diversos segmentos que possuem caldeiras a vapor. Na prática, é como se as operações passassem a contar com uma usina térmica própria, que pode ser usada tanto para o consumo próprio quanto para a revenda de energia.
Além da redução de custos, trata-se de uma forma de abastecimento energética mais segura do que a solar, que não sofre com a intermitência (os períodos de não-produção, como na falta de sol ou no período noturno) e nem depende do fornecimento das distribuidoras de energia. A potência das centrais termelétricas varia de 200 kW a 5000 kW.
“Operamos em diversos ramos que necessitam de vapor no processo, incluindo o agronegócio, como o arrozeiro e o madeireiro, e no segmento de cooperativas, garantindo energia com segurança e menor custo. Em muitos casos, nossas turbinas também contribuem para reduzir o passivo ambiental dessas empresas e ainda pode gerar lucro para o negócio com a venda de energia”, conta o gerente da unidade de Energia da A1 Engenharia, Rodrigo Duarte.
A venda de energia mais interessante hoje, é através da Geração Distribuída (GD), onde a venda ocorre dentro do mercado cativo. A energia é vendida à uma empresa, a Cooperativa de Energia, que compartilha essa energia com seus cooperados. Nessa modalidade o preço do MWh vendido fica na faixa dos 400 à 550 reais.
Turbinas patenteadas
As turbinas comercializadas são a de contrapressão e a de condensação. Em ambos os casos a A1 detém a patente do seu skid de geração.
Pelo fato de os equipamentos serem fornecidos praticamente prontos, a empresa atende também o mercado internacional, especialmente América do Sul. “Basicamente, o equipamento sai de nossa fábrica 95% concluído. Quando chega no destino, são feitas as últimas montagens e conexões, é questão de ‘plug and play’. Por isso, já temos alguns clientes na Argentina e estamos atuando no mercado europeu, especialmente em Portugal”, explica Duarte.
No mercado em geral, a turbina de condensação pode ser dedicada à geração de energia para o próprio negócio. “As empresas fazem este investimento para ficarem menos sujeitas às alterações do valor de energia. Nosso foco é em indústrias de porte médio e grande, com faturas a partir de R$ 80 mil ao mês”, explica Duarte. “Basicamente, nós geramos energia a partir do resíduo, a biomassa. Se gerar menos do que consome, há um abatimento na fatura. Se gerar mais, fica como crédito. E, em alguns casos, há produção dedicada para a venda”, ressalta.
A de contrapressão é conhecida como cogeração de energia. Trata-se de uma planta que produz vapor para seu próprio processo produtivo e com a diferença de pressão entre o vapor gerado e consumida, transforma a energia térmica em elétrica. “A lógica é simples: quanto maior o consumo de energia, menor o tempo para o payback de investimento”, explica.
A geração voltada à comercialização ocorre em segmentos específicos, como o madeireiro, arrozeiro e fábricas de açaí. Os excedentes do processo produtivo precisam ser queimados para, sob pena de aplicação de multa devido ao passivo ambiental. “Dessa forma, a empresa torna um risco de penalidade em uma forma de aumentar a sua arrecadação com segurança”, diz.