Embora inúmeras pesquisas comprovem seu valor para os negócios, a equidade de gênero ainda não é uma realidade na maioria das corporações brasileiras. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, o País levará 93 anos para que mulheres se igualem aos homens no ambiente corporativo. No entanto, muitas companhias já vêm trilhando o caminho inverso na busca por ambientes mais igualitários. É o caso da empresa de transporte vertical Atlas Schindler, que, contrariando as estatísticas, em pouco menos de dois anos conseguiu aumentar para 22% o número de mulheres no comitê executivo, superando a sua meta original de contar com 15% de participação feminina até 2018. Porém, a jornada está apenas começando, pois a meta é chegar a 25% de mulheres na média e alta gerências até 2020.
A companhia vem investindo fortemente no desenvolvimento dos pilares da diversidade, com foco principal na equidade de gênero. Para isso, criou um comitê e programas em âmbito nacional para contratar e desenvolver mulheres, e ainda contou com o apoio da CKZ Consultoria em Diversidade, empresa que atua na mudança de mindset, para realizar um treinamento in company e gerar um plano de ações direcionadas à diversidade como um todo: gênero, raça e etnia, LGBTI+, PcD e geracional. Nove diretores e o presidente da Atlas Schindler participaram do treinamento ministrado por Cris Kerr, CEO da CKZ.
Com o avanço dessas iniciativas, a companhia conseguiu transformar o seu panorama em relação a gênero. Desde o início dessa jornada pela diversidade, em junho de 2017, dos 3 mil funcionários que atuam em campo, apenas 11 mulheres estavam ali representadas. Hoje já são 46. Já em todas as áreas (operação e administrativo), que ao todo somam 5.500 colaboradores no Brasil, a empresa contratou 105 mulheres e atualmente conta com quase 700. No nível de gestão, hoje a realidade é de 16% de mulheres.
Além da equidade de gênero, a Atlas Schindler também está avançando com os demais pilares da diversidade com grupos de discussão de afinidade para que os participantes cada vez mais se identifiquem com a corporação. O foco é desenvolver uma liderança sênior mais diversa com o objetivo de transmitir essa cultura para toda a companhia.